O início de 2026 traz um forte convite à reflexão sobre a forma como actuamos na vida. Os nossos hábitos, padrões de comportamento, valores, regras internas e sentido ético estarão em destaque. Para alguns, este período pode gerar alguma confusão ou sensação de desnorte. Para outros, desperta-se uma necessidade profunda de agir com mais integridade, consciência e coerência, levando à percepção de rigidez excessiva ou inflexibilidade.
Será também um tempo propício ao aprofundamento espiritual. Muitos sentirão o impulso de compreender melhor as leis universais, como o livre-arbítrio e a lei do retorno, como se o próprio Universo estivesse a ensinar, de forma subtil ou directa, estes princípios essenciais. Que a escolha colectiva seja aprender através do amor e não mais pela dor.
Quando aplicamos uma regra para nós e outra para os outros, criamos um desequilíbrio energético e de valores. Essa incoerência confunde o campo energético pessoal e pode atrair exactamente o oposto daquilo que desejamos. Por isso, é fundamental ter consciência do que se pede, do que se vibra e, sobretudo, das acções que se colocam no mundo.
Existe, infelizmente, uma tendência humana para esquecer que somos todos iguais e procurar vantagens pessoais através da arrogância ou da sensação de superioridade. Exemplos como a xenofobia revelam esse afastamento da essência. No entanto, todos partilhamos a mesma origem energética, a mesma centelha divina, independentemente do nome que lhe atribuamos.
Apesar de tudo, estas tendências não devem ser vistas como negativas. Pelo contrário, elas surgem para revelar o que precisa de ser ajustado, permitindo prevenção, preparação e consciência, nunca alarmismo. Quanto mais pessoas despertas, éticas e humanas, maior será o benefício individual e colectivo.
A energia da liberdade estará fortemente disponível. Contudo, sem ética e humildade, essa liberdade pode transformar-se em impulsividade e falta de responsabilidade. O verdadeiro desafio será usar a liberdade para nos libertarmos das amarras que nos afastam da nossa essência e que impedem o outro de viver a sua própria verdade.
Em síntese, o ensinamento é simples e antigo, mas ainda pouco vivido: não faças ao outro aquilo que não gostarias que te fizessem a ti. Uma mensagem deixada há mais de dois mil anos e que continua profundamente actual. Hoje, tens a oportunidade de escolher aprender pelo amor.
Muita luz, agora e sempre.
Taróloga Cecília
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